
Fumar afeta todo o organismo, aumentando o risco de muitas doenças – como câncer de pulmão, enfisema e doenças cardíacas.
O tabagismo também contribui para outros tipos de câncer (boca, esôfago, bexiga- entre muitos outros) e doenças do sistema digestivo.
Além disso, o uso do tabaco prejudica os pacientes que precisam se submeter a uma cirurgia.
Dentre os problemas que o fumante pode apresentar estão o aumento nos riscos de complicações respiratórias ou cardiovasculares.
O cigarro prejudica também a cicatrização da pele após o ato cirúrgico. Além disso, pessoas que fumam até um maço de cigarro por dia têm três vezes mais chances de apresentar necrose da pele.
Há ainda risco aumentado de isquemia/gangrena porque as substâncias tóxicas do cigarro provocam vasoconstrição (diminuição do calibre dos vasos sanguíneos).
Assim, em cirurgias eletivas, é recomendado que o fumante interrompa o hábito, no mínimo, 30 dias antes da intervenção cirúrgica com o objetivo de reduzir os riscos de complicações.
A interrupção do tabagismo ainda deve perdurar de dois a quatro meses depois da cirurgia para melhorar a cicatrização e evitar outros riscos.
Daí, o paciente já aproveita e se livra de vez desse vício perigoso.
Cirurgiã do aparelho digestivo na Santa Casa de São Paulo, sendo chefe de Plantão do Pronto-Socorro Central desse mesmo Hospital e preceptora da residência nessa instituição.
Cirurgiã do aparelho digestivo na Santa Casa de São Paulo, sendo chefe de Plantão do Pronto-Socorro Central desse mesmo Hospital e preceptora da residência nessa instituição.