O risco de ter câncer não tem uma única causa. Vários fatores externos (presentes no meio ambiente) e internos podem interagir de diferentes formas, dando início ao surgimento do câncer.
Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas.
As causas externas relacionam-se ao meio ambiente (água, terra, ar, ambiente de trabalho, alimentos, medicamentos) e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural.
As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas ou estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.
Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores (oncogênese), são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.
Existem ainda fatores genéticos que tornam determinados indivíduos mais suscetíveis à ação dos agentes cancerígenos ambientais.
Isso parece explicar porque algumas pessoas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno, por exemplo aquele conhecido que fuma há 80 anos e nunca desenvolveu um câncer de pulmão enquanto um membro da família fumou por 10 anos e faleceu.
Ademais, o próprio envelhecimento do ser humano traz mudanças nas células, tornando-as mais vulneráveis ao processo cancerígeno.
Além disso, essas células também são expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer.
Por isso, o câncer é mais frequente nessa fase da vida.
É possível diminuir o risco de desenvolver câncer, com mudanças de hábitos de vida e acompanhamento médico regular.
Os cuidados vão desde a prática de atividade física regular e uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras e legumes, com pouca carne vermelha, ausência ou cessação do tabagismo e mínimo ou zero consumo de álcool.
Além de hábitos de vida saudável, a consulta médica é essencial para fazer exames de rastreamento de acordo com a faixa etária e os fatores de exposição a riscos.
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Cirurgiã do aparelho digestivo na Santa Casa de São Paulo, sendo chefe de Plantão do Pronto-Socorro Central desse mesmo Hospital e preceptora da residência nessa instituição.
Cirurgiã do aparelho digestivo na Santa Casa de São Paulo, sendo chefe de Plantão do Pronto-Socorro Central desse mesmo Hospital e preceptora da residência nessa instituição.
A cirurgia do aparelho digestivo é uma especialidade médica que cuida do sistema digestivo, o que inclui esôfago, estômago, vesícula biliar, pâncreas, fígado e toda a extensão dos intestinos além do cólon, reto e ânus. Além disso, realiza procedimentos cirúrgicos, como por exemplo, hérnias, retirada da vesícula ou tumores malignos.
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